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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Educação: Piso salarial dos professores ganha apoio no Congresso


Padre João fala aos grevistas em Minas Gerais

 Greve deve continuar em MG: “Minha análise é que não tem perspectiva para interromper a greve uma vez que não tem uma sinalização do governador”, diz Padre João.

(Gustavo Toncovitch – Portal do PT com informações da assessoria Padre João)

Em greve que já dura 100 dias, os professores da rede pública de Minas Gerais agora podem contar com mais um apoio no Congresso Nacional. A pedido do deputado federal Padre João (PT/MG) foi constituída nesta quarta-feira, dia 14, no âmbito da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, uma Subcomissão Especial para tratar da implementação do Piso Salarial Nacional da Educação nos estados brasileiros.
“É verdade que isso traz prejuízo para os alunos, mas ter trabalhadores da educação tendo como piso (salarial) R$ 369,00 isso prejudica uma vida inteira do profissional trabalhador. Mesmo com todo esse transtorno temporário está bem menor em relação a um transtorno para a vida inteira, um trabalhador da educação, por isso o nosso apoio ao movimento de greve. Teremos uma assembleia nesta quinta feira (15) decidindo a manutenção da greve ou interromper, agora minha análise é que não tem perspectiva para interromper a greve uma vez que não tem uma sinalização do governador”, defende Padre João.
Autor do requerimento de criação da subcomissão, deputado Padre João afirma que o foco emergencial é Minas Gerais e Ceará. Segundo a assessoria do deputado, o foco principal e urgente de atuação da referida subcomissão são os estados que estão em greve pela não implementação do Piso salarial.
O propósito do deputado era que a Comissão de Educação e Cultura fosse a Minas Gerais para mediar a greve no Estado. Mas devido a essa demanda estar ocorrendo também em outros estados, foi criada a referida subcomissão, com foco legislativo mais amplo.

Minas Gerais
Os (as) trabalhadores (as) em Educação do Estado de Minas Gerais estão em greve há 100 dias. A principal reivindicação da categoria é o cumprimento da lei 11.738/2008, que estabelece o Piso Salarial Nacional da Educação.

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